Graduação em Engenharia Ambiental

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Pablo Nieves

Pablo Nieves

Graduação em Engenharia Ambiental

  • Modalidade
    O curso de Graduação em Engenharia Ambiental é de modalidade presencial.
  • Certificado oficial
    Diploma de graduado em Engenharia Ambiental.
  • Considerações
    A graduação em Engenharia Ambiental do Unipinhal criada em outubro de 1999 teve sua primeira turma de ingressantes em fevereiro de 2000, os quais se formaram ao final de 2004. Atualmente, conta com cinco turmas, atingindo aproximadamente 200 alunos matriculados. Tem como objetivo, formar profissionais habilitados a trabalhar com questões relativas ao meio ambiente, com ampla formação tecnológica e que trabalhe com assuntos interdisciplinares, contemplando aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais e comprometido com a preservação do meio ambiente. O currículo do Curso de Engenharia Ambiental do Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - Unipinhal atende às exigências do Ministério da Educação estabelecidas na Portaria no 1693/94 de 5 de dezembro de 1994, conforme Parecer da Comissão de Especialistas do Ensino de Engenharia da Secretaria de Educação Superior(SESU/MEC), que dispõe sobre a criação da área de Engenharia Ambiental e define as matérias de formação profissional geral, conforme dispõe a Resolução no 48/76 do antigo Conselho Federal de Educação - CFE, de 7 de abril de 1976, que fixa os mínimos de conteúdos e de duração do curso de graduação em Engenharia, e define suas áreas de habilitação. Considerou-se também para a definição da matriz curricular do curso a Resolução CNE/CES n. 11, de 11 de março de 2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular das IES. Considerando a Missão Institucional da IES e as diretrizes do Projeto Pedagógico Institucional, o curso foi concebido para se comprometer com a solução dos problemas da comunidade local e regional. Para esse fim, ele participa, desde 2003, dos projetos sociais e institucionais “Mais Pinhal” e “Água e Árvore”, por meio do subprojeto de extensão intitulado “Projeto Água Doce”. “Oferecer ensino de excelência, ancorada em valores éticos, políticos e sociais, comprometido com a solução dos problemas da comunidade local e regional na qual se encontra inserido, com a preservação ambiental e incorporando o paradigma do desenvolvimento sustentável preconizado na AGENDA21 e Organização das Nações Unidas.”
  • Dirigido a
    Interessados em atuar na área de Engenharia Ambiental.
  • Área de atuação
    Empresas públicas e privadas que desenvolvam projetos de planejamento e gestão ambiental. A região conta com uma importante demanda, neste sentido, na atenção das comunidades da bacia Hidrográfica do rio Mogi Guaçu, um importante pólo de desenvolvimento.
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Comentários sobre Graduação em Engenharia Ambiental - Presencial - Espírito Santo do Pinhal - São Paulo

  • Objectivos
    A profissão do Engenheiro Ambiental surgiu não para impossibilitar a extração de matérias-primas essenciais ao ser humano ou inviabilizar processos produtivos, esta profissão surgiu da necessidade de se minimizar e gerenciar os impactos causados pelas ações do homem atuando diretamente na proteção dos recursos naturais e racionalização do seu uso. O Engenheiro Ambiental atua no planejamento e gerenciamento ambiental e na minimização e remediação dos impactos negativos causados pela ação do homem e de eventos naturais, incluindo a recuperação de áreas degradadas. Como profissão é recente no Brasil, contudo tem-se observado nos últimos anos uma rápida expansão de seus cursos e uma demanda crescente por este profissional.

    Neste contexto, o curso de Engenharia Ambiental do UNIPINHAL surge para atender a uma demanda nacional e a especificidades regionais. O currículo do curso formará um profissional com visão generalista, porém duas ênfases curriculares serão destacadas: “Tecnologias para o Meio Ambiente” e “Planejamento e Gestão Ambiental”. Estas linhas nortearam a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Ambiental aliadas a outro elemento importante: a formação de um profissional que incorpora o paradigma do desenvolvimento sustentável, preconizado na AGENDA21 e Organização das Nações Unidas, comprometido com o comportamento ético.
  • Conteúdo
    O Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal (UNIPINHAL) localiza-se no município de Espírito Santo do Pinhal, no estado de São Paulo, inserido-se na Bacia Hidrográfica do rio Mogi Guaçu, um importante pólo de desenvolvimento desse estado, devido à sua atividade industrial e agrícola e por seu potencial econômico.

    A população nesta bacia, estimada em torno de 1.210.000 habitantes, tem se confrontado com graves problemas ambientais, como a escassez de recursos, e está carente de uma política de planejamento e gestão ambiental. Somando-se a isto há uma preocupação crescente na sociedade relacionada aos problemas ambientais, o que tem levado à criação de uma série de leis restritivas e disciplinadoras do uso de recursos naturais tanto em instâncias federais quanto estaduais.

    O acelerado desenvolvimento de novas tecnologias e bens de consumo têm gerado mais emprego e renda para a população que por sua vez aumenta a necessidade de novos produtos. Mas esse um ciclo faz com que cada haja uma demanda cada vez maior de recursos naturais para suprir as necessidades de consumo da sociedade.

    As matérias-primas são extraídas diretamente do meio ambiente e muitas vezes causam danos que são irreparáveis. Mas o meio ambiente também sofre com a quantidade de resíduos urbanos e industriais; os aterros clandestinos; os acidentes ambientais como o derramamento de petróleo, a poluição do solo e das águas subterrâneas; o despejo de resíduos em rios e mares; e as doenças de veiculação hídrica e de vias respiratórias.

    O curso de Engenharia Ambiental do UNIPINHAL foi criado em outubro de 1999 e teve sua primeira turma de ingressantes em fevereiro de 2000, os quais se formaram ao final de 2004. Atualmente, o curso conta com cinco turmas, atingindo aproximadamente 200 alunos matriculados. Visa formar profissionais habilitados a trabalhar com questões relativas ao meio ambiente, com ampla formação tecnológica e que trabalhe com assuntos interdisciplinares, contemplando aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais e comprometido com a preservação do meio ambiente.

    O currículo do Curso de Engenharia Ambiental do Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - UNIPINHAL atende às exigências do Ministério da Educação estabelecidas na Portaria no 1693/94 de 5 de dezembro de 1994, conforme Parecer da Comissão de Especialistas do Ensino de Engenharia da Secretaria de Educação Superior (SESU/MEC), que dispõe sobre a criação da área de Engenharia Ambiental e define as matérias de formação profissional geral; e conforme dispõe a Resolução no 48/76 do antigo Conselho Federal de Educação - CFE, de 7 de abril de 1976, que fixa os mínimos de conteúdos e de duração do curso de graduação em Engenharia, e define suas áreas de habilitação.

    Considerou-se também a Resolução CNE/CES n. 11, de 11 de março de 2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular das IES.

    Em conformidade com a Missão Institucional da IES e as diretrizes do Projeto Pedagógico Institucional, o curso foi concebido para se comprometer com a solução dos problemas da comunidade local e regional. Para esse fim, ele participa, desde 2003, dos projetos sociais e institucionais “Mais Pinhal” e “Água e Árvore”, por meio do subprojeto de extensão intitulado “Projeto Água Doce”.
    Missão do Curso

    “Oferecer ensino de excelência, ancorada em valores éticos, políticos e sociais, comprometido com a solução dos problemas da comunidade local e regional na qual se encontra inserido, com a preservação ambiental e incorporando o paradigma do desenvolvimento sustentável preconizado na AGENDA21 e Organização das Nações Unidas.”

    Currículo

    O currículo pleno do curso será desenvolvido no tempo útil de 3.463 horas de atividades didáticas integralizadas em um período mínimo de 5 anos e no máximo de 9 anos, conforme estabelecido pela Resolução 48/76 - CFE. O número máximo de horas de aulas expositivas e de laboratório semanais será limitado em 24 horas.

    Acrescente-se 160 horas de estágio supervisionado obrigatório, elevando a carga horária a um total de 3.623 horas. Além dessa carga horária, o aluno deverá elaborar, ao final do curso, o trabalho de conclusão de curso.

    No UniPinhal, o futuro engenheiro ambiental receberá uma formação que o torne capaz de intervir nos diversos processos de produção, aliado ao conhecimento real das imposições legais, tecnológicas e metodológicas auxiliares, relativas à solução e prevenção dos problemas ambientais.

    As disciplinas específicas são: Cálculo; Física; Química; Ecologia; Botânica; Microbiologia Ambiental; Solos; Hidrologia e Recursos Hídricos; Tratamento de Efluentes Líquidos Urbanos e Industriais; Disposição e Tratamento de Resíduos Sólidos; Geologia Ambiental; Técnicas de Avaliação de Impactos Ambientais; Poluição do solo e da água; Gestão Ambiental; Sistema de Gerenciamento Ambiental; Planejamento do Uso e Ocupação do Solo; Legislação e Direito Ambiental; Educação Ambiental.

    O currículo proposto permite a sua organização para atendimento a duas ênfases curriculares. A primeira refere-se a “Tecnologias para o Meio Ambiente” e a segunda a “Planejamento e Gestão Ambiental”.
    Grau conferido ao concluinte do Curso

    Ao concluinte do Curso de Engenharia Ambiental é conferido o grau de Bacharel em Engenharia Ambiental.

    Perfil Profissiográfico

    A formação do Engenheiro Ambiental o habilita a estabelecer estreitos diálogos com outras formações, tanto no conhecimento técnico como no relacionamento com outras profissões tradicionais, conferindo-lhe um importante papel na solução de problemas interdisciplinares, tais como: controle da qualidade ambiental (redes de monitoramento e vigilância), gestão e tratamento de resíduos sólidos, poluição da água, ar e solo, redes de saneamento, análise de riscos e impactos ambientais, análise de ciclo de vida de produtos, economia ambiental, estudos e modelagem matemática de ecossistemas, energias renováveis e alternativas, gestão e planejamento ambiental, indicadores ambientais, tecnologias limpas, valorização de resíduos, auditorias ambientais, gestão de recursos hídricos, ordenamento do território, sistemas de informação geográfica etc.

    O Engenheiro Ambiental é um profissional capaz de intervir nos diversos processos de produção, associado ao conhecimento real das imposições legais, tecnológicas e metodologias auxiliares relativas à resolução e prevenção de problemas ambientais. Este profissional torna-se imprescindível ao desenvolvimento sustentável, uma vez que sua função primordial é prever e resolver problemas ambientais recorrendo à tecnologia.

    O currículo do curso de Engenharia Ambiental do UNIPINHAL foi concebido para dar condições a seus egressos para demonstrar uma série de conhecimentos e capacidades, como:

        * conhecimentos sobre meio ambiente e sua dinâmica com formação interdisciplinar, integrada e abrangente sobre os processos (físicos, químicos e biológicos) envolvidos;
        * sólida formação fundamental e profissional;
        * capacidade de utilização de recursos de informática;
        * conhecimento e prática da abordagem experimental;
        * capacidade de trabalhar em equipe;
        * flexibilidade para empreender mudanças;
        * capacidade de expressão em língua portuguesa;
        * senso econômico-financeiro;
        * elevado senso prático;
        * autonomia para uma educação continuada.

    Reconhecimento do Curso

    No dia 11 de abril de 2005 publicou-se o relatório da comissão de especialistas do Ministério de Educação e Cultura (MEC), referente à avaliação realizada pelos professores Alexandre Augusto Barbosa e Astrid Martoni.

    A Engenharia Ambiental do UNIPINHAL obteve dois conceitos CMB (Conceito Muito Bom), o primeiro relacionado à Organização Didático Pedagógica e o segundo ao Corpo Docente, e um conceito CB (Conceito Bom) referente à infra-estrutura

    No relatório, uma das primeiras frases refere-se ao curso da seguinte forma:

    “Ele está adequadamente implementado e o seu produto, o engenheiro ambiental do CREUPI, terá um papel relevante na região e provavelmente será bem recebido pelo mercado (a primeira turma é de 2004). O curso tem grande potencial para ser importante e influente no cenário nacional de cursos de engenharia ambiental.”

    Quanto ao projeto do curso os relatores afirmaram:

    “Evidencia-se que o curso de Engenharia Ambiental oferecido pelo CREUPI constitui-se como sendo de engenharia, com objetivos bem definidos, com uma vertente de atuação bem definida (em função da maioria de seu corpo docente) e que requer pequenos ajustes no seu projeto pedagógico no decorrer dos anos.”

    Influenciaram positivamente o fato do quadro docente possuir sólida formação na área de ciências exatas e de ter formações diversas (químicos, engenheiros químicos, engenheiro civil, físico, matemáticos, biólogo, biblioteconomista, geólogo, economista, advogada) com uma predominância de Engenheiros Agrônomos. Essa predominância, justificou a vertente de atuação destacada pela comissão.

    A atuação das Comissões de Estágio Supervisionado (CESEA) e pesquisa (CIPE) do curso foram destacadas da seguinte forma:

    “O estágio supervisionado e o trabalho de conclusão de curso mostram-se bem administrados.”

    O corpo docente recebeu os seguintes destaques dos avaliadores:

    “O corpo docente da Instituição mostra-se como tendo boa titulação e experiência profissional.”

    “Os professores apresentam uma boa produção intelectual (publicações, projetos, entre outros).”

    A produção científica do curso foi outro fator que pesou muito favoravelmente na impressão geral do curso. Impressionou, ainda, o fato de mais de um professor ser autor do mesmo artigo, demonstrando a integração do quadro docente, e a nossa revista “Engenharia Ambiental: pesquisa e tecnologia”, pois a partir dessa publicação, a primeira do gênero no Brasil, os avaliadores puderam tirar informações sobre nosso curso, antes da visita.

    O conceito CB (Conceito Bom) dado à “Infra-estrutura e Instalações”, englobou laboratórios, sala de aula e acervo da biblioteca. Todavia, segundo o relato dos avaliadores, o curso já possui a maior parte da estrutura necessária, sendo necessária somente a sua complementação.
    Laboratórios em operação no curso e estruturas de apoio

    Laboratório de Física
    O Laboratório de Física funciona na sala E 18, no bloco E do UNIPINHAL. As disciplinas atendidas por este laboratório são: Física I e Física II, Espaço Físico: 48 m2.

    Laboratório de Eletrônica e Eletrotécnica
    O Laboratório de Física funciona na sala E 25, no bloco E do UNIPINHAL. A disciplina atendida por este laboratório é Eletrotécnica, Espaço físico: 48 m2.

    Laboratórios de Química
    Os Laboratórios de Química tem atendido à demanda de ensino dos cursos de graduação do período noturno do UNIPINHAL. As disciplinas atendidas por este laboratório são: Química Geral Experimental; Química Orgânica; Química Analítica Experimental e Físico Química. Espaço Físico: Laboratório B1 (92 m2), Laboratório B2 (92 m2).

    Laboratório de Informática
    No laboratório E6, no bloco E do UNIPINHAL, concentra-se a estrutura física para atendimento das disciplinas de informática e aquelas que necessitem utilizar deste laboratório para a demonstração ou uso de algum software específico, pois possui Internet, software de editor de texto e planilha eletrônica, software AutoCad. O acesso do corpo docente e discente a uma boa estrutura de equipamento e software tem sido incentivado, pois o uso da informática tem forte ênfase ao longo de toda a formação profissional do aluno. Além disso, acapacidade de utilização de recursos de informática é uma das habilidades definidas no projeto pedagógico que serão desenvolvidas no corpo discente e recomendadas pela Lei de Diretrizes e Bases para os cursos de Engenharia do MEC. As disciplinas atualmente atendidas por este laboratório são: Informática Aplicada, Introdução à Ciência da Computação, Desenho Técnico, Cartografia e Geoprocessamento, Cálculo Numérico, Modelagem Ambiental. Eventualmente é utilizado pelas disciplinas Poluição Atmosférica, Hidráulica Aplicada, Estatística, Cálculo 3, Climatologia e Meteorologia, Metodologia do Trabalho Científico, dentre outras.

    Laboratório de Microbiologia
    O laboratório de microbiologia está localizado na sala B8, no bloco B do UNIPINHAL. As disciplinas atualmente atendidas por este laboratório são: Fundamentos de Microbiologia e Microbiologia Ambiental

    Laboratório de Microscopia
    O laboratório de Microscopia está localizado nas salas C9 e C11, no bloco C do UNIPINHAL. As disciplinas atualmente atendidas por este laboratório são: Fundamentos de Microbiologia e Microbiologia Ambiental. Área: 91 m2

    Laboratório de Solos
    O Laboratório de Solo está localizado na sala E 40, no Bloco E do UNIPI.NHAL Dispõe de infraestrutura para avaliação de elementos químicos em água e solo, analise física de solos e resíduos sólidos e ensaios de compressão. As disciplinas atendidas por este laboratório são: Solos, Poluição de Solos e Água Subterrânea, Técnicas de Avaliação de Impacto Ambiental,  Geologia e Meio Ambiente, Geotecnia Ambiental, Materiais Alternativos. Área: 166 m2, Viveiro: 35,0 m2.

    Laboratório de Aquacultura
    O Laboratório de Aquacultura compreende uma instalação com 8 tanques onde são criados peixes como parte das atividades do curso de Engenharia Agronômica. O efluente gerado pela piscicultura é tratado por meio de sistema de tratamento com leito cultivado e constitui-se uma planta de tratamento de água do curso de Engenharia Ambiental. Além dessa estrutura, o Laboratório de Aquacultura dispõe de instalações onde são desenvolvidas pesquisas relacionadas a ecotoxicologia, por meio da avaliação do impacto provocado por agroquímicos em peixes, e realizadas medidas físico químicas da água. A disciplina atendida por este laboratório são Ecologia, Saneamento Ambiental e Tratamento de Água para Abastecimento. Espaço Físico: 684,7 m2 (8 tanques) e 143,1 m2 (laboratório).

    Laboratório de Biotecnologia
    O Laboratório de Biotecnologia localiza-se na sala B3, no bloco B do UNIPI.NHAL. A disciplina Botânica Geral está sendo atendida por este laboratório. Espaço Físico Área: 91 m2

    Laboratório de Análise Foliar
    O Laboratório de Análise Foliar apóia a pesquisa desenvolvida no Laboratório de Solos referente ao efeito da aplicação de resíduos no solo sobre as espécies vegetais. Além disso, apóia a área de Avaliação de Impactos Ambientais e Perícia Ambiental.

    Laboratório de Fenômenos de Transporte e Operações Unitárias
    Esse laboratório localiza-se na sala C 8, no bloco C do UNIPI.NHAL. O referido laboratório atende às disciplinas: Fenômenos do Transporte 1, Fenômenos do Transporte 2 e Operações Unitárias.
    Laboratório de Educação Ambiental
    Esse laboratório localiza-se no bloco E. Atende à disciplina de Educação Ambiental, sendo um espaço para o desenvolvimento, por parte dos alunos do curso, de trabalhos a serem aplicados em atividades de educação ambiental junto a escolas de ensino fundamental. O laboratório foi também estruturado para receber grupos de estudantes do ensino fundamental e médio, com o objetivo de apresentar palestras e exposições na área de educação ambiental. O referido laboratório conta com duas bancadas, retroprojetor, televisão e vídeo, jogos, kit para demonstração de perda de solo e coleta seletiva, material didático. O referido laboratório conta também com estrutura (bancada, formas, fogão utensílios domésticos entre outros) para fabricação de sabão caseiro, uma das atividades mais relevantes deste laboratório. Além de fabricar o sabão, a conscientização ambiental é passada para a população do município através de dias de campo.

    Laboratório de Recursos Hídricos
    Esse laboratório localiza-se no bloco E do UNIPI.NHAL. Nele realizam-se atividades de ensino, pesquisa e extensão. Atualmente atende às disciplinas Ecologia, Saneamento Ambiental, Perícia Ambiental, Poluição de Solo e Água Subterrânea, Tratamento e Disposição de Resíduos Sólidos, Tratamento de Água para Abastecimento.

    Estação Meteorológica com Aquisição Automática de Dados
    A estação meteorológica automática localiza-se no Campus I do UNIPINHAL. Ela apóia a extensão do curso e é utilizada como apoio didático à disciplina Climatologia e Meteorologia e subsidia com informações meteorológicas a disciplina Poluição Atmosférica. Espaço físico: 2016,9 m2.
    Área de Topografia
    A área de Topografia conta com infra-estrutura para atender à disciplina Topografia, sendo comum aos cursos de Engenharia Ambiental e Agronômica. Espaço físico: 33,2 m2.

    Viveiro de mudas
    Localizado no Campus I do CREUPI, essa estrutura abriga e propicia o desenvolvimento de mudas de espécies nativas para fins de ensino e extensão. As disciplinas atendidas pelo viveiro de mudas são: Botânica Geral  e Recuperação de Áreas Degradadas. Área: 176 m2

    (22 x 8 m)

    Módulo de Hidráulica
    O Módulo de Hidráulica é voltado exclusivamente para o ensino. Nele são realizadas aulas experimentais relacionadas à medição de vazão por meio de vertedores, além da demonstração do funcionamento de diferentes tipos de bombas. A disciplina atendida por este laboratório é a de Hidráulica Aplicada. Espaço físico: 200 m2.

    Viveiro para experimentação com resíduos na agricultura
    Localizada ao lado do bloco E do UNIPINHAL, essa estrutura atende à disciplina Solos e a pesquisa na área de aproveitamento de resíduos na agricultura. Nessa disciplina, os alunos conduzem ensaios com plantas, nas quais são testados resíduos industriais ou lodo de esgoto, em diferentes dosagens. A estrutura consiste basicamente de uma área coberta com plástico e protegida lateralmente com tela de sombrite. No seu interior existem bancadas, vasos, ligação de água e energia.
    Produção científica do Curso
    Muito embora o Curso de Engenharia Ambiental seja noturno, uma grande preocupação é a pesquisa envolvendo alunos e professores. As pesquisas desenvolvidas desde 2001 até 2009, resultaram na publicação de 137 artigos científicos, em revistas e anais de simpósios e outros eventos acadêmicos.

    O Curso de Engenharia Ambiental participou de todas as edições do Simpósio Brasileiro de Engenharia Ambiental, através da apresentação de trabalhos desenvolvidos por alunos e professores.

    No IV Simpósio Brasileiro de Engenharia Ambiental, realizado nos dias período de 2 a 6 de outubro de 2005, nas dependências das Faculdades COC, em Ribeirão Preto – SP., sendo considerado o maior evento técnico científico brasileiro específico em Engenharia Ambiental, ele congregou aproximadamente trinta instituições de ensino e pesquisa de todo o país.

    Nesse ano, um fato histórico envolveu o UNIPINHAL, pois esta foi a instituição que apresentou o maior número de trabalhos no referido evento, envolvendo cerca de 117 alunos, 15 professores e 2 técnicas de nível superior como co-autores de 43 trabalhos técnico científicos, perfazendo um total de 134 integrantes do UNIPINHAL, sendo a instituição com mais trabalhos apresentados.

    A participação também foi significativa no V Simpósio Brasileiro de Engenharia Ambiental, realizado entre os dias 11 e 13 de outubro de 2006, na cidade de Curitiba-PR, nas dependências da PUC-Paraná Tal fato deve-se as pesquisas desenvolvidas e apoiadas, principalmente, pelos laboratórios de Recursos Hídricos, Solos, Biotecnologia e Microbiologia. Destacam-se as linhas relacionadas ao diagnóstico ambiental, gestão de resíduos sólidos, saneamento ambiental, educação ambiental, avaliação da qualidade física, química e biológica de efluentes.

    Foram apresentados 34 trabalhos, que envolveram a participação de 9 professores do UNIPINHAL, 46 alunos do curso de Engenharia Ambiental, 4 alunos dos cursos de Engenharia Agronômica e Ciências Biológicas, 1 aluno dos cursos de Farmácia e Engenharia de Alimentos.

    Os trabalhos apresentados em eventos e publicados em revistas, estão abaixo relacionados:
    Revista Engenharia Ambiental: Pesquisa e tecnologia
    A revista “Engenharia Ambiental: pesquisa tecnologia” foi criada em 2004, sendo o primeiro periódico nacional dessa natureza editado por um curso de graduação em Engenharia Ambiental, no Brasil.

    O principal objetivo foi o de contribuir para o desenvolvimento técnico-científico em nosso país, apresentando em suas edições trabalhos e estudos que sejam relevantes para a formação dos profissionais da área ambiental. Objetivou, ainda, contribuir para a divulgação desse novo profissional que estava nascendo no Brasil, o engenheiro ambiental, para que fosse reconhecido não só pelos órgãos de classe e empresas, mas principalmente por toda a comunidade.

    O primeiro número da revista foi lançado, em versão impressa, no III Simpósio Brasileiro de Engenharia Ambiental, em Brasília – DF, com o ISSN 1678-2178.

    No ano de 2005 a revista passou a ser publicada exclusivamente no formato digital, sendo veiculada pela internet no seu atual endereço eletrônico: www.unipinhal.edu.br/ojs/engenhariaambiental, alterando o seu ISSN para 1809-0664. Os objetivos dos editores, com essa novidade, foram facilitar o acesso e a divulgação dos trabalhos publicados pela revista; aumentar sua abrangência de distribuição; alterar sua periodicidade para semestral a partir de 2006; e reduzir o tempo do processo editorial dos artigos.

    Destaca-se, ainda, a maior visibilidade que esta revista adquiriu, já em 2005, nos meios acadêmicos, pela sua indexação em bases de dados e referências em portais de informação científica de abrangência nacional e internacional, como: Portal de Periódicos CAPES (http://www.periodicos.capes.gov.br); Portal de Acesso Livre à Informação Científica Engenharia Ambiental - Espírito Santo do Pinhal, v. 5, n. 2, mai/ago 2008 i – IBICT (http://www.ibict.br/openaccess/); Public Knowledge Project Open Archives (http://www.pkp.ubc.ca/ojs/); Google Acadêmico (http://scholar.google.com.br/); Directory of Open Access Journals – DOAJ (http://www.doaj.org/); LIVRE (http://livre.cnen.gov.br/Default2.asp); OAIster

    Mais recentemente, em 2008, quando a periodicidade foi alterada para quadrimestral, a revista foi selecionada para fazer parte da base do Open Science Directory, a qual conta com mais de 13 mil títulos de periódicos científicos. Essa base foi desenvolvida pela UNESCO e pela EBSCO, a qual é considerada uma das maiores empresas do mundo no comércio de informações científicas e tecnológicas, e pela Hasselt University Library, da Bélgica.

    O objetivo principal do Open Science Directory é o de oferecer livre acesso ao conteúdo das publicações científicas para subsidiar o desenvolvimento científico e tecnológico dos países.

    Portanto, a revista “Engenharia Ambiental: pesquisa e tecnologia” foi selecionada por atender aos requisitos de qualidade e integrar há mais de quatro anos bases de dados nacionais e internacionais e, principalmente, por manter a periodicidade dos fascículos. Tal conquista não teria sido possível sem o apoio da comunidade científica, cujas contribuições ao longo desses cinco anos têm proporcionado o reconhecimento desse periódico em instâncias internacionais.

    Atualmente, a revista está classificada com um conceito Qualis B5 na área de avaliação Interdisciplinar, conceito B5 Engenharias e B5 na área de avaliação de Geociências.

    Até o momento, foram publicados nove exemplares, sendo o último o volume 6 número 1. Nos seus cinco anos de atividade, foram publicados cento e vinte e seis, desse total, trinta e quatro artigos, ou 27%, tiveram a participação da comunidade docente e discente vinculada ao curso de Engenharia Ambiental do Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal (UNIPINHAL), demonstrando o impacto de sua criação sobre a produção científica desse curso. Todavia, a revista vem tendo uma significativa contribuição de instituições de ensino e pesquisa nacionais e internacionais, com participação em noventa e dois artigos publicados, ou 73% do total.

    Dentre as instituições internacionais com professores ou pesquisadores como coautores, destacam-se a Universidade dos Açores - UAC (Portugal), a Universidade do Aveiro - UA (Portugal), a Universidad de la Frontera – UFRO (Chile) e o United States Geological Survey – USGS (Estados Unidos).

    A relação de instituições de ensino e pesquisa brasileiras inclui: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Universidade Estadual Paulista (UNESP); Universidade de São Paulo (USP); Faculdade de Tecnologia de Jundiaí (FATEC-JDI) e de Indaiatuba (FATEC-ID) - SP; Empresa de Pesquisa Agropecuária Brasileira (EMBRAPA); Universidade Federal de Goiás (UFG); Faculdade Municipal Professor Franco Montoro (FMPFM) - SP; Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); Universidade Federal Rural do Semi Árido (UFERSA); Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT); Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (CEFET-GO), de Petrolina (CEFET-PET) e da Paraíba (CEFET-PB); Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Universidade Federal do Maranhão (UFMA); Escola Agrotécnica Federal de Araguatins (EAFA) e de Crato (EAFCRATO); Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC); Universidade Católica de Goiás (UCG); Universidade Estadual da Paraíba (UEPB); Universidade Federal do Piauí (UFPI); Universidade Federal do Ceará (UFC); Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Universidade Estadual do Mato Grosso (UNEMT).
    Eventos Acadêmicos e Cursos de Extensão
    Desde de sua instalação, o Curso de Engenharia Ambiental organiza eventos acadêmicos voltados para o meio ambiente, em suas datas comemorativas.

    O “Dia Mundial da Água”, é comemorado com uma palestra, porém em várias ocasiões também foram organizados dias de campo.

    Com relação ao “Dia Mundial do Meio Ambiente”, foram realizados dias de campo, porém, desde 2005 ele é comemorado com a realização do Simpósio de Crimes Ambientais.

    Outro evento acadêmico de relevância é a Semana de Engenharia Ambiental, que consiste em palestras temáticas voltadas para o meio ambiente.

    Deve-se ressaltar ainda a realização de cursos de extensão universitária, envolvendo não acadêmicos locais, mas também profissionais de outras áreas para a realização de treinamentos específicos.

    As atividades ora mencionadas, tem a participação não só de alunos do curso de Engenharia Ambiental, mas também de outras instituições e profissionais de áreas afins com os problemas ambientais, evidenciando desta forma o envolvimento do curso com diversos segmentos da sociedade e profissionais.

    Para estes eventos, foram apresentadas temáticas voltadas para o meio ambiente e seus problemas, através de pesquisadores e técnicos de renome.
    Simpósio de Crimes Ambientais
    O curso de Engenharia Ambiental da UNIPINHAL e a Polícia Civil organizaram o “I Simpósio de Crimes Ambientais: a inserção da Engenharia Ambiental”, no ano de 2005, e pela sua relevância, esse evento foi o primeiro do UNIPINHAL a ser reconhecido como complementar pela Academia de Polícia “Coriolano Nogueira Cobra” - Acadepol, proporcionando aos aprovados a possibilidade de ser considerado para efeito do plano de carreira da polícia civil e concursos públicos na área de perícia criminal e ambiental.

    Outro fato histórico que marcou o evento foi a assinatura de um termo de cooperação técnico-científico entre a Acadepol, representada pelo seu diretor Delegado Dr. Maurício José Lemos Freire e seu assistente Delegado Dr. Haroldo Ferreira, e a UNIPINHAL, representada pelo seu Pró Reitor Acadêmico, Dr. José Eduardo Vergueiro Neves e o coordenador do curso de Engenharia Ambiental, Prof. Dr. Gerson Araújo de Medeiros.

    Nestes eventos foram abordados temas como poluição do solo, água e ar, poluição sonora, recuperação de áreas degradadas, legislação ambiental e outros. Participaram dos eventos pesquisadores renomados tais como: Dr. José Euclides Stipp Paterniani, Dr. Wagner Bettiol, Dr. Edson Tomaz, Dr. Anderson Pioli, Dr. Klaus Wagner Acerbi, Dr. Eduardo Soares de Macedo e outros.
    Semana de Engenharia Ambiental

    Outro evento acadêmico relevante é a SEMANA DE ENGENHARIA AMBIENTAL, organizado desde o ano de 2001 pelo Centro Acadêmico “Prof. Romildo Miranda”.

    Cursos de Extensão Universitária

    O Curso de Engenharia Ambiental, periodicamente realiza cursos de Extensão Universitária voltados para o meio acadêmico e comunidades local e regional, dentre eles destacam-se:
    Curso de Extensão Universitária – Ruído Ambiental

    O curso em epígrafe foi realizado entre os dias 20 e 24 de agosto de 2007. O evento justificou-se devido a grande incidência de ocorrências relacionadas à problemas de emissão de ruído ambiental em nossa região. O estudo em questão foi oportuno para debater, sob o ponto de vista jurídico e técnico, tais questões, além de habilitar corpo técnico para efetuar avaliações de pressão sonora relacionadas ao meio ambiente. O evento contou com a participação de 45 pessoas, entre alunos do Curso de Engenharia Ambiental, Fiscais de Prefeituras Municipais, Policiais Militares e profissionais da área. Foi ministrado pela MSc. Dulce Cláudia José Viana dos Santos, Perita Criminal, especialista em ruído ambiental.

    Curso de Extensão Universitária ISO 14001 - Interpretação E Implantação Da Gestão Ambiental

    Nos dias 28 e 29 de março realizou-se na UNIPINHAL o curso de extensão em ISO 14001 - Interpretação e Implantação da Gestão Ambiental com 16 horas de duração e participação de 53 alunos do curso de engenharia ambiental.

    A ISO 14001 é uma norma internacionalmente aceita que define os requisitos para estabelecer e operar um Sistema de Gestão Ambiental. A norma reconhece que organizações podem estar preocupadas tanto com a sua lucratividade quanto com a gestão de impactos ambientais.
    Curso de Extensão Universitária – Uso do Receptor GPS

    Nos dias 16 e 17 de abril, o Curso de Engenharia Ambiental promoveu o Curso de Extensão Universitária USO DO RECEPTOR GPS- CURSO PRÁTICO. O curso em questão foi oferecido para Peritos e Fotógrafos da Polícia Técnica, como forma de treinamento e aperfeiçoamento profissional. Participaram deste evento integrantes da Equipe de Perícias Criminalísticas de São João da Boa Vista, e do Núcleo de Perícias Criminalísticas de Campinas.

    O curso teve duração de 8 horas, sendo 4 horas teórica e 4 horas prática, foi dividido em duas turmas para facilitar o treinamento.

    Dentre os presentes, destacam-se as presenças do Dr. Nelson Roberto Patrocínio da Silva, Perito Criminal Diretor do Núcleo de Perícias Criminalísticas de Campinas, e do Dr. Willian T. Toguetani, Perito Criminal Chefe da Equipe de Perícias Criminalísticas de São João da Boa Vista.

    Curso de Extensão Universitária FOTOGRAFIA DIGITAL.

    No dia 19 de junho, os Cursos de Comunicação Social em Publicidade e Propaganda e de Engenharia Ambiental promoveram o Curso de Extensão Universitária FOTOGRAFIA DIGITAL.

    O curso em questão foi oferecido para Peritos e Fotógrafos da Polícia Técnica, como forma de treinamento e aperfeiçoamento profissional. Participaram deste evento, os integrantes da Equipe de Perícias Criminalísticas de São João da Boa Vista.

    O Curso foi ministrado pelo Professor Ginel João da Cruz Rodrigues Flores, com duração de 8 horas, sendo 4 horas teórica e 4 horas prática.

    O treinamento em questão teve como objetivo orientar os policiais quanto a importância de conhecer as técnicas fotográficas para sua formação profissional, e desvendar todos os segredos através da teoria aliada a pratica.

    Projetos de extensão realizados junto à comunidade local

    Projeto Água Doce – Água e Árvore
    O Córrego denominado “Ribeirão dos Porcos” tem sua nascente situada no Bairro Sertãozinho. A nascente flui do solo no sentido ascendente e se acumula em uma caixa de concreto armado formando um reservatório de água. O escoamento é superficial e natural. O córrego segue um percurso de aproximadamente 20 Km, primeiramente passando por uma zona rural, onde outras nascentes se juntam a esse e, em seguida, atravessa a cidade de Espírito Santo do Pinhal - SP, onde recebe águas pluviais captadas por manilhas de concreto, efluentes domésticos, efluentes industriais e efluentes naturais. Depois de percorrer esse percurso, o Ribeirão dos Porcos sai do perímetro urbano, passando por outras propriedades rurais e deságua no Rio Manso, situado no município de Itapira – SP.

    Apesar de existir um sistema de tratamento e retenção de resíduos, localizado na saída do município (NEPPI et al., 2004), o ribeirão apresenta problemas comuns aos córregos urbanos das cidades brasileiras, como: lixo jogado nas margens, lançamento clandestino de esgotos e despejo de resíduos industriais.

    Dentre as iniciativas que têm sido adotadas para se gerenciar essa questão no município, destaca-se um projeto criado pelo curso de Engenharia Ambiental do UNIPINHAL (MEDEIROS et al., 2004). Tal projeto é resultante de um trabalho anterior, iniciado em 2001, durante as disciplinas de Ecologia e Fundamentos de Microbiologia desse curso, quando se realizou o diagnóstico da qualidade da água no Ribeirão dos Porcos e cujos primeiros resultados são apresentados em Almeida et al. (2004). A partir desse levantamento constatou-se a contaminação das águas, provavelmente devido ao lançamento de resíduos de origem industrial e urbana.

    Posteriormente, em 2003, um levantamento mais abrangente envolvendo doze pontos de monitoramento distribuídos ao longo do Ribeirão dos Porcos detectou, por meio de análises físicas, químicas e biológicas e coleta de lixo, as áreas mais críticas e que deveriam ter um trabalho diferenciado de abordagem junto à população. (GONÇALVES et al., 2003; MIYAMOTO et al., 2003).

    A participação crescente dos alunos e a repercussão junto à sociedade de Espírito Santo do Pinhal motivaram a decisão de se ampliar a proposta inicial do projeto, o qual passou de um diagnóstico ambiental para uma articulação junto com a comunidade, visando a melhoria contínua da qualidade ambiental e conservação dos recursos hídricos do Ribeirão dos Porcos (MEDEIROS et al., 2004)

    O projeto foi intitulado “Projeto Água Doce” e incorporado ao projeto pedagógico do curso de Engenharia Ambiental do UNIPINHAL, como articulador das disciplinas e para proporcionar ao profissional de engenharia uma visão multidisciplinar e integrada das questões relativas ao meio ambiente e recursos hídricos (MEDEIROS et al., 2006).

    Dentre as principais atividades realizadas pelo Projeto Água Doce estão os dias de campo, palestras realizadas junto a escolas de ensino fundamental do município e dinâmicas desenvolvidas no Laboratório de Educação Ambiental do UNIPINHAL.

    Os dias de campo do Projeto Água Doce fazem parte de uma estratégia de recuperação ambiental do Ribeirão dos Porcos. Nessas datas são promovidos mutirões para a retirada de lixo das margens e das águas desse ribeirão, além do plantio e manutenção de mudas de espécies vegetais nativas.

    Neste projeto são monitorados 02 dois pontos fixos. O primeiro está localizado no bairro Jardim Maringá e tem como líder comunitário o Sr. Moacir Fadini. O segundo ponto de monitoramento está localizado no bairro Jardim do trevo no município de Espírito Santo do Pinhal, SP. e tem como líder comunitário o Sr. José Fadini.

    Atualmente o projeto conta com 12 pontos de monitoramento, definidos conforme segue:

    Ponto 1: Nascente, bairro Sertãozinho, sítio de propriedade do Sr. Dionísio Medina;

    Ponto 2: Bairro Maringá (Coleta abaixo de uma ponte que liga este bairro a outro)

    Ponto 3: Bairro Maringá (Fundos Escola COC)

    Ponto 4: Bairro Vila Palmeiras (Ponta da Praia – Próximo à SABESP)

    Ponto 5: Na Rua (junto à funilaria)

    Ponto 6: Próximo à Indústria de Máquinas Pinhalense

    Ponto 7: Na parte posterior do Clube Comercial

    Ponto 8: Próximo à Chácara Rosas

    Ponto 9: Depois da Unidade II da Industria de Máquinas Pinhalense

    Ponto 10: Depois do Curtume

    Ponto 11: Montante da ETE Pinhal

    Ponto 12: Jusante ETE Pinhal

    Uma das principais características do Projeto Água Doce é a articulação com a sociedade, notadamente com as escolas de ensino fundamental. Essa articulação tem permitido a participação de crianças nas atividades dos dias de campo e a realização de palestras por alunos do curso de engenharia ambiental em escolas do município (BOAS et al., 2004a; BOAS et al., 2004b). Tais atividades tem promovido a disseminação dos princípios que norteiam o desenvolvimento sustentável, além dos principais problemas relacionados à degradação dos recursos hídricos em Espírito Santo do Pinhal, por meio de jogos e dinâmicas relacionadas a educação ambiental.

    A participação da população no projeto Água Doce tem sido de fundamental importância, pois além de apoiar as atividades de campo, os moradores se responsabilizam pela manutenção das espécies vegetais das áreas recuperadas e limpeza das águas. Nesse sentido, a articulação é feita com as lideranças das associações de bairro.

    A articulação da estrutura pedagógica é feita por meio dos laboratórios e das disciplinas do curso de Engenharia Ambiental do UNIPINHAL. Os principais laboratórios que apóiam o projeto são: o Laboratório de Solos, o Laboratório de Recursos Hídricos, o Laboratório de Educação Ambiental e o Laboratório de Microbiologia.

    O Laboratório de Solos realiza as análises de fertilidade que irão orientar as recomendações de adubação durante o plantio das espécies vegetais nativas. As análises da qualidade química da água são feitas no Laboratório de Recursos Hídricos, enquanto as análises microbiológicas são conduzidas no Laboratório de Microbiologia. Essas análises constituem-se uma fonte de informação importante a ser divulgada para a população durante as palestras de educação ambiental.

    No Laboratório de Educação Ambiental desenvolvem-se jogos e atividades aplicados durante os dias de campo e nas dinâmicas realizadas nas escolas de ensino fundamental do município. O apoio ao projeto também se dá pelas disciplinas da grade curricular do curso de Engenharia Ambiental (MEDEIROS et al., 2006).

    O projeto Água Doce, ao longo de sua história, realizou vinte dias de campo no período de março de 2001 a março de 2009.

    Foram retirados cerca de 3072 kg de lixo das margens do Ribeirão dos Porcos, durante esse período. As datas nas quais se verificaram as maiores quantidades recolhidas de lixo foram nos mutirões realizados em vinte e dois de março de 2003, quatorze de junho de 2003 e vinte de março de 2004 e que corresponderam a 430 kg, 444 kg e 580 kg, respectivamente.

    Neste mesmo período, somando-se as participações de alunos e professores do curso de Engenharia Ambiental, chega-se ao número de mil cento e quarenta e sete (1147) pessoas. Com relação às de escolas de ensino fundamental e escoteiros, os números revelam a participação de seiscentas e vinte (620) crianças.

    Participam do evento as seguintes escolas de ensino fundamental: Escola Estadual de Primeiro Grau Professor Camilo Lellis, Escola Estadual de Primeiro Grau Abelardo César, Escola Estadual de Primeiro e Segundo Graus Batista Novaes e Escola Municipal de Ensino Fundamental Adelino Guarinelo. Destas a escola que participou de maior número de eventos foi a Escola Estadual de Primeiro Grau Professor Camilo Lellis, oito (8) ao todo, com o envolvimento de trezentas e seis (306) crianças.

    Nessas atividades têm sido ministradas palestras e apresentados jogos educativos desenvolvidos pelos discentes do curso de engenharia ambiental do UNIPINHAL, e veiculados vídeos sobre a importância da preservação da água. Além das atividades de campo, o projeto Água Doce realiza atividades de extensão nas próprias dependências das escolas envolvidas, por meio de palestras com recursos audiovisuais, jogos e dinâmicas que envolveram, no período de 2003 a 2009, cerca de duas mil crianças.

    O envolvimento nas atividades do projeto não se limita apenas aos estudantes do ensino fundamental, pois outros setores da sociedade têm se incorporado ao longo dos anos, como a Prefeitura de Espírito Santo do Pinhal, a Companhia de Saneamento Básico, a Polícia Militar Ambiental, as associações de moradores de bairro, as organizações não governamentais (ONG), a Maçonaria, por meio de segmento relacionado à preservação do meio ambiente, o grupo de escoteiros Aldebarã e indústrias da região. Até o momento, destaca-se participação de cerca de duzentas e cinqüenta (250) pessoas dos referidos setores.

    Nesses bairros também foi possível observar as melhores condições das espécies vegetais transplantadas, pois a própria população fez a manutenção das mesmas.

    No período de 2003 a 2009 foram transplantadas cerca de um mil quatrocentos e sessenta e cinco (1465) mudas de árvores nativas, no trecho urbano e em áreas de nascente do Ribeirão dos Porcos.

    Esse tipo de atividade vem contribuindo para a recuperação das áreas degradadas nas margens desse importante ribeirão, notadamente no Bairro Maringá e no Bairro Jardim do Trevo. Tal fato demonstra a importância do projeto na conservação das matas ciliares do município, pois esses locais fazem parte dos pontos monitorados pelo projeto Água Doce. A seguir pode-se observar nas fotografias a evolução no bairro Jardim do Trevo.
    Elaboração de sabão caseiro

    O assunto elaboração de sabão caseiro a partir de óleo de fritura usado faz parte do contexto científico do curso desde 2004, quando da publicação do artigo RECICLAGEM DE ÓLEO COMESTÍVEL USADO ATRAVÉS DA FABRICAÇÃO DE SABÃO, cujos autores são Rosana Maria Alberici e Flávia Fernanda Ferraz de Pontes, no primeiro volume da Revista Engenharia Ambiental: Pesquisa e Tecnologia, em seu primeiro volume, publicação esta do Curso de Engenharia Ambiental do UNIPINHAL. O referido artigo, até a presente data, foi acessado mais de 64.000 mil vezes, indicando o interesse pela reciclagem do óleo de fritura.

    A partir da idéia do prof. Paradela de que teríamos que agregar valores nos dias de campo do “Projeto Água Doce” em relação a complementação das atividades de Educação Ambiental, surgiu a idéia de se fazer sabão caseiro utilizando óleo de fritura usado, ou seja, um resíduo altamente contaminante de nossos mananciais.

    Resultados parciais

    De acordo com os registros dos eventos, foram distribuídas cerca de 3410 barras de sabão, estima-se que tenham sido distribuídas ainda cerca de 1000 barras para visitantes e para os setores de limpeza do UNIPINHAL. Para esta quantidade de pedras produzidas, estima-se que foram utilizados cerca de 1410 litros de óleo, os quais foram retirados do meio ambiente.

    Considerando-se que apenas um litro de óleo despejado nos rios, compromete o oxigênio de cerca de 1.000.000 litros de água, a quantidade de óleo reciclada até o momento pode ter deixado de comprometer 1.410.000.000 litros de água.

    Nos dias de campos e eventos, foram recolhidos cerca de 120 litros de óleo de fritura usado, que certamente seria disposto de forma inadequada.

    Conforme é possível observar, pequenas ações podem ter reflexos expressivos no meio ambiente.

    O sucesso foi tão grande, que foi elaborado um informativo técnico contendo toda a história do sabão bem como a sua receita para fabricação caseira. Segue abaixo na íntegra o informativo técnico elaborado e que foi e vem sendo distribuído para a população durante os dias de campo.
    Treinamento em Educação Ambiental para crianças no município de Espírito Santo do Pinhal

    Desde o ano de 2000, o ano da criação do Curso de Engenharia Ambiental, do UNIPINHAL, era de nossa vontade oferecer treinamento para as crianças de escolas municipais,  no sentido de despertar e fazer aflorar a consciência ambiental  das pessoas, principalmente no momento em que estão formando seus conceitos para a preservação do meio ambiente e bem estar de todos.  Partindo desse princípio, foi elaborado um projeto sobre treinamento em educação ambiental, de iniciativa do prof. da disciplina Prof. Dr. André Paradela juntamente com a coordenação do Curso de Engenharia Ambiental.

    Durante a execução do Projeto Água Doce, a Educação Ambiental revelou ser uma ferramenta bastante interessante na formação de opinião e de conscientização, uma vez que nestes eventos as crianças envolveram-se tanto no plantio quanto na manutenção das mudas de árvores nativas.

    No período compreendido entre 2003 e 2009, foram realizadas atividades com as seguintes escolas de ensino fundamental: Escola Estadual de Primeiro Grau Professor Camilo Lellis, Escola Estadual de Primeiro Grau Abelardo César, Escola Estadual de Primeiro e Segundo Graus Batista Novaes e Escola Municipal de Ensino Fundamental Adelino Guarinelo.

    Nessas atividades têm sido ministradas palestras e apresentados jogos educativos desenvolvidos pelos discentes do curso de engenharia ambiental do UNIPINHAL, e veiculados vídeos sobre a importância da preservação da água. Além das atividades de campo, o projeto Água Doce realiza atividades de extensão nas próprias dependências das escolas envolvidas, por meio de palestras com recursos audiovisuais, jogos e dinâmicas que envolveram, no período de 2003 a 2009, cerca de duas mil crianças.

    Nos dias de campo, verificou-se o envolvimento de cerca de quatrocentos e sessenta (460) crianças do ensino fundamental e grupo de escoteiros. Das escolas acima citadas, a que participou de maior número de dias de campo foi a Escola Estadual de Primeiro Grau Professor Camilo Lellis, oito (8) ao todo, com o envolvimento de trezentas e seis (306) crianças.

    As atividades que foram desenvolvidas nas escolas o número de participantes foi expressivo, ou seja, foram envolvidas nas atividades de educação ambiental cerca de um mil seiscentas e nove (1609) crianças.

    Deve-se registrar também que o Laboratório de Educação Ambiental “Maria Orcebides Mangili”, recebeu cerca de alunos de duzentos e quarenta alunos (240) de escolas de ensino fundamental, médio e também do Grupo de Escoteiro Aldebarã 238o..

    Desta forma, as aulas de Educação Ambiental, realizadas nas escolas, no laboratório da instituição e as desenvolvidas nos dias de campo, totalizaram a participação de duas mil trezentas e nove (2.309) crianças.

    Do ponto de vista quantitativo, o número total de envolvidos com as atividades de Educação Ambiental, soma o montante de três mil trezentas e oitenta e nove (3.389) pessoas.

    No aspecto acadêmico, foram envolvidas diversas disciplinas do curso de Engenharia Ambiental do UNIPINHAL, como: Introdução à Engenharia Ambiental e Botânica (1º ano); Ecologia e Microbiologia Ambiental (2º ano); Solos (3º ano); Hidrologia e Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (4º ano); Recuperação de Áreas Degradadas e Educação Ambiental (5º ano), dentre outras. Tal envolvimento tem sido articulado no projeto pedagógico do curso, como forma de apresentar os conteúdos das referidas disciplinas, contextualizando-os na realidade regional do município.

    As atividades desenvolvidas na área de Educação Ambiental, permitiram a elaboração de artigos científicos que resultaram na participação do curso de Engenharia Ambiental no 3° Simpósio Brasileiro de Engenharia Ambiental, realizado em Brasília-DF, em outubro de 2004, foram apresentados os seguintes trabalhos: “Educação ambiental no Projeto Água Doce - relato sobre a escola estadual Batista Novais”; e “Educação ambiental no Projeto Água Doce - relato sobre a escola estadual Camilo Lellis”.

Opiniões (1)

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Um grande aprendizado em todas as áreas da engenharia, dando uma situação para o aluno desenvolver a profissão com competência, utilizando os conhecimentos que foram oferecidos.

Jacinto Donizeti Faquieri

Graduação em Engenharia Ambiental - Julio 2011

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