Curso de Carvão Aplicado à Fabricação de Coque de Alto Forno

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Comentários sobre Curso de Carvão Aplicado à Fabricação de Coque de Alto Forno - Presencial - Belo Horizonte - Minas Gerais

  • Conteúdo
    Carvão Aplicado à Fabricação de Coque de Alto Forno
    Belo Horizonte - MG

    Data
    20 a 23 de maio de 2013

    Horário
    08h30 às 17h30

    Realização
    Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração -ABM

    Organização
    Gerência de Produção e Negócios da ABM

    Divisão Técnica
    Redução de Materiais Primas Siderúrgicas

    Carga Horária
    32 horas

    Público-alvo
    Engenheiros, técnicos e administradores que trabalham ou pretendem trabalhar nessa área de fabricação de coque para siderurgia ou como seus fornecedores ou clientes.

    Objetivo
    Treinar engenheiros,  técnicos  e demais interessados  nos conceitos de tecnologia de utilização de carvão e coque aplicados à usinas integradas a coque, bem como nas tecnologias envolvidas na fabricação do coque, com uma visão geral do mercado de carvão,  seus mecanismos e estratégias.   Tem também o objetivo de capacitar os participantes do curso em preservação de baterias para aumentar a sua vida útil e reduzir os impactos ambientais.

    Coordenação/Docência
    Luiz Cláudio Costa
    Graduação em Engenharia Metalúrgica pela UFMG, pósgraduação em Gestão Empresarial pela FGV e mestrado em Engenharia Elétrica pela USP.  É engenheiro de qualidade certificado pela ASQ. É professor de Processo de Coqueificação no curso de pósgraduação em Metalurgia pela FEI. É professor de Capacitação e Gerenciamento de Competências no curso de pósgraduação em Administração de Empresas pela FGV. Fez aperfeiçoamento em reparo a quente de baterias na Holanda, fez treinamento em processos de coqueificação na NSC no Japão. É membro da Comissão Executiva do Seminário de Redução de Minério de Ferro e Tecnologia Mineral.  Atua como analista de operação no processo de coqueificação, é responsável  pelo desenvolvimento de melhorias nas plantas das coquerias, na auditoria do processo e no acompanhamento da instalação de novos equipamentos e de automação.

    Docência
    Maria Irene do Carmo Marchi
    Graduação em Administração de Empresas e em Comércio Exterior pela Fac.Ciências Comerciais e Administrativas de Santos.  Atua em atividades da área de comércio exterior, com ênfase na importação de combustíveis sólidos (carvão, coque,  moinha de coque, antracito, coque verde de petróleo). Tem vivência em todas as fases do processo de abastecimento de combustíveis sólidos:  planejamento e definição de estratégias de compra / orçamento / análise de  mercado / negociação nacional e internacional junto a fornecedores e armadores / elaboração de contratos de fornecimento de matérias-primas e de transporte marítimo de longo curso / programação do abastecimento / operacionalização de embarques / controle de qualidade e estoque /  inventário / desenvolvimento de novas fontes de abastecimento.   Atuou na reorganização de procedimentos administrativos de importação de matérias-primas, elaboração e revisão de normas operacionais, inclusive desenvolvendo e implementando novas rotinas de trabalho para o processo de preparação da empresa para obtenção da Certificação ISO 9001.

    Eduardo Marques de Oliveira
    graduação  em Engenharia Metalúrgica pela UFF, pósgraduação em Gestão Empresarial pela FGV. É engenheiro de qualidade e auditor certificado pela ASQ. Fez curso de especialização “Coal Science and Technology”, Ciência e Tecnologia do Carvão, realizado pela JICA ( Japan International Cooperation Agency) na Kyushu University, Fukuoka  ( Japão ). Atua como analista de operação da área de coqueria, na elaboração de misturas a coqueificar, processos das coquerias, gestão ambiental, saúde e segurança das coquerias, unidades carboquímicas e pátios de carvão, controle de qualidade de matérias primas e processos de fabricação do coque.

    Silvio Pereira Diniz
    Engenharia Metalúrgica pela UFMG, posgraduação em Siderurgia pela USP, é engenheiro de qualidade certificado pela ASQ. Atua no desenvolvimento de otimização de misturas de carvões para fabricação de coque e injeção nos altos fornos. Faz análise de novos carvões e outros materiais para composição das misturas. É responsável pela análise do processo de preparação de misturas e de coqueificação quanto à qualidade das misturas de carvões e de coques produzido e adquirido externamente.

    Julio Cesar Jardim
    graduação em Engeharia de Operação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1978). Tem experiência na área de Engenharia Mineral e Siderúrgica. Com ênfase em Tratamento de minérios e combustíveis sólidos. Caracterização tecnológica de minérios (Químico, físico e Petrográfico), Otimização de misturas. Atuando principalmente nos seguintes temas: Gestão de Qualidade. No processo operacional de pátios de matérias primas. Formação de pilhas, otimização de misturas, cominuição de minérios; classificação granulométrica, peneiramento industrial, ensilamentos e amostragens. Coqueificação, combustão e Aglomeração e Redução de Minérios.

    Programa

    1- Caracterização Tecnológica do Carvão Mineral
    O carvão mineral não apresenta uma composição uniforme, logo, não pode ser representado por uma fórmula química definida. Basicamente, a caracterização do carvão mineral pode ser realizada por três tipos diferentes de análises:  A análise imediata e a análise elementar, bem como as analises de determinação do poder coqueificantes e as análises petrográficas.
    A partir do conhecimento destas especificações, os tipos de carvão mineral podem ser comparados entre si e/ou com outros combustíveis e definir qual a melhor maneira de sua aplicação.Inclui os sequintes tópicos:
    1.1- Análises imediatas
    1.2- Moabilidade do carvão mineral
    1.3- Caracterização das propriedades aglutinantes dos carvões
    1.4- Testes e ensaios  de coqueificação em escala reduzida
    1.5- Classificação de carvão quanto ao uso

    2- Origem e Formação do Carvão
    O carvão consiste de uma mistura complexa de substâncias orgânicas contendo: carbono, hidrogênio e oxigênio, além de teores mais baixos de nitrogênio, enxofre e alguns elementos menores. Ele foi formado de 200 a 300 milhões de anos atrás e sua presença na crosta terrestre é bastante freqüente, sendo encontrado em todos os continentes. Os temas origem e formação do carvão sempre foram fontes inesgotáveis para estudos científicos e mesmo para especulação por parte de geólogos, químicos, microbiologistas, técnicos de combustíveis, etc. Inclui os sequintes tópicos:
    2.1- Hipótese clássica da formação de extratos de carvões, à luz da geologia.
    2.2- Teoria geológica da formação do carvão
    2.3- Causas da transformação da turfa em carvão
    2.4- Resumo dos estágios da carbonificação


    3- Misturas de Carvão
    A formulação de misturas para coqueificação devem levar em consideração vários aspectos ligados a questões comerciais ( logísticas e econômicas) , operacionais, tecnológicas e também ambientais. Os carvões minerais são heterogêneos tanto intrinsecamente quanto com relação a diversidade de seus tipos e qualidades, seja pela gênese de sua formação, pelo seu “rank”, pela região de origem do veio, pelo tipo de beneficiamento aplicado ao carvão ROM, e até pelas condições de estocagem e manuseio durante o seu transporte da mina até o usuário final nas usinas a coque. Carvões muito semelhantes, se comparadas suas análises laboratoriais, podem, eventualmente, ter performances bastante distintas na qualidade do coque produzido quando de sua coqueificação. Em função disto o processo de desenvolvimento de carvões novos, para ter seu uso aprovado na escala industrial, inclui várias etapas de avaliação. Portanto, o empirismo é largamente aplicado na formulação das relações de causa e efeito da qualidade da mistura em relação a qualidade do coque a ser obtido. A partir desta diversidade e das particularidades de cada usuário de carvões metalúrgicos na obtenção de coques para altos fornos, vários modelos, que expressam a filosofia técnica de cada planta de coqueria, são utilizados para previsão da qualidade do coque a ser produzido a partir de  certa base de carvões. Este capítulo inclui os seguintes tópicos:

    3.1 – Aspectos comerciais e estratégicos da formulação de misturas de carvões
    3.2 -  Aspectos operacionais da formulação de misturas de carvões
    3.3 – Aspectos técnicos da formulação de misturas de carvões
    3.4 – Formulação de misturas de carvões para PCI.

    4- Comercialização de Carvão
    O carvão desempenha um papel vital na economia mundial.
    Dentre suas principais aplicações, destacamos os segmentos de geração de energia elétrica, a produção de cimento e siderurgia.  Há referência históricas de uso de carvão na fabricação de moedas na China, em 1.000 a.C
    Mas foi a Revolução Industrial no século XVIII que impulsionou a utilização de carvão mundialmente, levando ao estabelecimento de um mercado bem específico,  pois embora tenha características de “comodity”,  sua  comercializado tem características próprias.
    Sendo utilizado em larga escala, a garantia do abastecimento é condição fundamental para continuidade dos processos onde é consumido.  Para tanto, a comercialização contempla várias fases que detalharemos nos seguintes tópicos:
    4.1 Planejamento
    4.2 Realização da compra
    4.3 Logística de abastecimento
    4.4 Gestão e controle

    5 – Fabricação do Coque
    5.1 O processo físico-quimico da coqueificação
    5.2 A dinâmica da transferência de calor no processo de coqueificação
    5.3 As tecnologias de fabricação do coque
        5.3.1 – fornos beehive
        5.3.2 – fornos convencionais
        5.3.3 – fornos heat recovery
    5.4 – As estruturas das baterias, os fornos de coque, operação e automação das máquinas móveis, os refratários das baterias.
    5.5. -  O controle de aquecimento dos fornos, automação dos controles, balanço térmico das baterias
    5.6 -  Preservação das baterias de fornos, pequenos reparos, grandes reformas.
    5.7 – Operação das baterias, controle de produção, balanço de produção.

    6 – O Coque
    6.1 – As funções do coque nos altos fornos
    6.2 – Qualidade do coque
    6.3 – Análises de qualidade do coque
    6.4 – Sistemas de transporte e estocagem de coque

    7 – Os produtos Carboquimicos

    7.1 – O processo de limpeza do gás de coqueria
    7.2 – Os produtos gerados pelo gás de coqueria

    8 -  Controle Ambiental de uma coqueria

    8.1 – Controles na área de pátio de carvão e de manuseio de coque
    8.2 – Controles na área das baterias de fornos
    8.3 – Controle na área de carboquímicos

    TAXA DE INSCRIÇÃO

    Associado ABM (pessoa física)

    Empresa Associada ABM/Entidade Parceira - R$ 2.300,00
    Empresa Não Associada - R$ 2.600,00

    Não Associado ABM

    Empresa Associada ABM/Entidade Parceira - R$ 3.300,00
    Empresa Não Associada - R$ 3.700,00

    Associado Júnior*

    Empresa Associada ABM/Entidade Parceira - R$ 800,00
    Empresa Não Associada - R$ 800,00

    *Vagas limitadas a dois alunos no curso.

    Empresa associada de entidade parceira da ABM terá desconto equivalente ao de empresa associada da ABM.

    Entidades parceiras: ABAL, ABC, Sicetel e Sindicel.

    Incluído na taxa de inscrição
    Certificado de Participação (para participantes com no mínimo de 75% de presença)
    Coffee-break
    Estacionamento na ABM
    Material didático

    Atenção
    A ABM se reserva o direito de adiar o curso caso não haja quórum.

    As inscrições só poderão ser canceladas até no máximo 05 (cinco) dias úteis antes do inicio do curso e só será devolvido o equivalente a 80% (oitenta por cento) do valor pago.

    O aluno poderá solicitar transferência de curso até no máximo 10 (dez) dias do inicio do curso no qual esta inscrito.

    Só poderá ser feita substituição por outra pessoa faltando no máximo 72 horas (3 dias) para o inicio do curso, desde que formalmente comunicado e autorizado pelo setor responsável.

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