Curso de Tratamento da Coluna Vertebral Baseada na Classificação em Subgrupos

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Comentários sobre Curso de Tratamento da Coluna Vertebral Baseada na Classificação em Subgrupos - Presencial - São Paulo Capital - São Paulo

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    Ministrantes: Ft. PhD. Rodrigo de Marche Baldon (Crefito3: 121671-F)

    Tanto a dor lombar quanto a dor cervical pode ter origem do comprometimento de diversas estruturas, tornando difícil a determinação do diagnóstico preciso responsável pela manifestação dos sintomas. Além disso, diversos estudos tem demonstrado ausência ou baixa relação entre achados de imagem (Raio-X e RM) com a presença e/ou intensidade dos sintomas em sujeitos com disfunção lombar e cervical. Estudos demonstram que apenas 10-15% dos pacientes que se apresentam nas clínicas de fisioterapia apresentam um diagnóstico preciso, enquanto o restante (até 90% dos casos) será diagnosticado como “dor lombar de origem inespecífica” e “dor cervical de origem mecânica”. Uma vez que o modelo médico de avaliação-conduta prevê que para a realização de um tratamento efetivo é necessário o conhecimento preciso da estrutura acometida, por muitos anos o tratamento fisioterapêutico foi empiricamente realizado, visto que não sabemos, na maioria dos casos, as estruturas acometidas. Porém, recentemente, uma nova proposta de avaliação-conduta que objetiva aperfeiçoar o tratamento conservador tem sido mundialmente difundida.

    Atualmente, acredita-se que dentro dos grandes grupos de pacientes que apresentam dor lombar e cervical, exista sub-grupos de pacientes com características clínicas semelhantes que se beneficiariam especificamente de determinada técnica de tratamento. Recentes revisões publicadas na Cochrane verificaram que a utilização de técnicas de manipulação/mobilização e tração parece não ser melhor do que outras formas de intervenção (Rubinstein et al, 2012; Wegner et al, 2012; Graham et al, 2011; Gross et al, 2010), enquanto que a utilização de exercícios de fortalecimento parece promover apenas pequenos benefícios para pacientes com dor crônica lombar e cervical (pequeno effect size). A presença de sub-grupos de pacientes com dor lombar e cervical pode ser um importante fator responsável pelos achados pouco expressivos desses artigos, visto que talvez nem todos os sujeitos que receberam determinado tratamento tinham indicação para o mesmo.

    Tal conceito sugere que a inclusão de um paciente em um sub-grupo aumentaria sua chance de ter sucesso com determinado tratamento. Delitto et al (1995) foram os primeiros a explorar essa forma de conduta com os pacientes com dor lombar. Segundo eles, o processo de avaliação-conduta deveria ser composto por três níveis de classificação: (1) Determinação de sinais de alarme e de atenção; (2) determinação do estágio do paciente; e por fim, determinação do subgrupo do paciente com a respectiva forma de tratamento a ser aplicada (•   Estabilização Segmentar, Exercícios na Direção Preferencial, Manipulação/Mobilização e Tração).

     

    Objetivos

    Introduzir o conceito de tratamento da dor lombar e cervical pelo método de classificação em subgrupos;

    Definir o conceito de regra de predição clínica e a sua aplicabilidade;

    Apresentar a metodologia de classificação em níveis do Treatment-based Classification (TBC) para pacientes com dor aguda e sub-aguda;

    Apresentar os conceitos e técnicas de tratamento de Estabilização Segmentar, Exercícios na Direção Preferencial, Manipulação/Mobilização e Tração.

    Apresentar evidências científicas que respaldam a indicação e utilização do método;

     50% de conteúdo prático e 50% de conteúdo teórico.

    Ministrantes: Ft. PhD. Rodrigo de Marche Baldon (Crefito3: 121671-F)

    Fisioterapeuta formado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde também concluiu seu Mestrado e Doutorado em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia. Possui especialização em Fisioterapia Esportiva pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP). Possui experiência internacional (Fellow na University of Pittsburgh) e publicação de inúmeros artigos científicos nas revistas internacionais mais renomadas da área de fisioterapia. Possui formação em diversos conceitos de terapia manual, como Maitland, Mulligan, Neurodinâmica Clínica e, atualmente, está realizando a formação em Osteopatia. Ministra aulas em cursos de pós-graduação em fisioterapia e realiza atendimento diário na Revita Clínica 

    Carga Horária 20 horas/aula

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